22/01/2016 - Pagamento de Imóveis
No ano passado, de cada dez imóveis vendidos na planta, quatro foram devolvidos pras construtoras por causa da dificuldade de pagamento.
Imóveis devolvidos por dificuldade de pagamento retornam com descontos
No ano passado, de cada dez imóveis vendidos na planta, quatro foram devolvidos pras construtoras por causa da dificuldade de pagamento.
No ano passado, de cada dez imóveis vendidos na planta, quatro foram devolvidos pras construtoras por causa da dificuldade de pagar as prestações. E teve gente que se deu bem, com isso.
Nem precisa procurar muito não. Nas ruas, a gente tropeça nas plaquinhas de vende-se, aluga-se. É um verdadeiro classificado a céu aberto. O Paulo está querendo fazer negócio de qualquer jeito.
“É negociar e não perder cliente, o difícil é aparecer o cliente, essa que é a questão”, comenta o administrador de bens Paulo Almeida.
Também procura-se comprador nos estandes de prédios novos.
“O lançamento que está mais próximo da entrega está mais fácil, entre aspas, esse mais fácil”, afirma o corretor de imóveis Cícero Salvestrine.
É que está faltando crédito, as taxas de juros estão mais altas e os bancos mais exigentes. Por isso, muita gente que comprou está devolvendo os imóveis.
A agência de classificação de risco, Fitch, fez um levantamento com nove empresas grandes que atuam em todo o país e mostrou que de cada cem imóveis vendidos na planta, 41 foram devolvidos de janeiro a setembro de 2015. Nos dois anos anteriores, menos do que 30 voltaram para as mãos das construtoras.
Foi o que fez a Cristiane Rodrigues. “Eu percebi um alto índice de desemprego com alguns colegas, então eu achei prudente adiar este sonho”, afirma a gerente de negócios.
Apartamentos como o da Cristiane voltam ao mercado geralmente por um preço mais baixo.
Foi o que aconteceu em um prédio em São Paulo. A proprietária de um dos apartamentos devolveu o imóvel para a construtora. O lado bom dessa história? Outra pessoa comprou o apartamento pagando mais barato.
O Seu Antônio Tadeu Gil conta que teve um pouco de sorte. Ele já tinha fechado negócio por R$ 700 mil. Mas na hora de assinar o contrato, o dono desistiu.
“Três dias depois, o mesmo corretor me informou que havia tido uma devolução no prédio, aqui do apartamento, e que ia negociar direto com a construtora um valor menor”, conta o engenheiro. Ele pagou R$ 630 mil – R$ 70 mil a menos.
“É um aumento bom pro comprador, quer dizer, a gente tem aí um estoque que é alto, tem uma flutuação de preço tendendo a um viés de baixa, empresas que precisa de caixa, então se procurar bem você vai achar bons negócios”, afirma Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP.
No relatório, a Fitch acredita que os descontos vão continuar e a queda de preços pode ultrapassar os 20% em algumas cidades.
Pois é. Por isso tem tanta plaquinha na rua.
Fonte: g1.globo.com
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